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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

E para provar mais uma vez que a Microsoft nao é segura...


Em um mês, quatro brechas graves no Windows e IE são reveladas

Problemas já podem ser explorados.



Próximo pacote de correções é no dia 11.




No dia 14 de dezembro, uma brecha sem correção no Internet Explorer foi revelada publicamente na web, permitindo que criminosos instalem vírus no PC de qualquer internauta que visitar um site infectado, sem que os usuários confirmem o download.




Outra falha foi revelada no dia 23 de dezembro, e outras duas esta semana. Duas vulnerabilidades estão diretamente no navegador; outra está no Windows e, a última, em um componente adicional, que deixa o IE vulnerável.



O problema mais grave foi o revelado dia 14. A falha existe em todas as versões do Internet Explorer com suporte (desde a versão 6, nos Windows XP, Vista e 7). A falha está no próprio navegador. A Microsoft recomenda o uso da ferramenta EMET para impedir que a vulnerabilidade seja explorada.



Outra falha grave está presente no componente de processamento gráfico do Windows, o GDI. Segundo a Microsoft, a falha não pode ser explorada por páginas de internet, mas pode ser explorada por e-mail com arquivos .doc ou PowerPoint anexados, por exemplo. A vulnerabilidade não existe nos Windows 7 e 2008 Server R2.



Uma das brechas só funciona caso o Kit administrativo do WMI esteja instalado no computador. A maioria dos usuários não deve estar vulnerável.



Confira, na tabela abaixo, as falhas graves no Internet Explorer e no Windows


Falha é divulgada por pesquisador do Google


A brecha mais recente foi divulgada indiretamente por um pesquisador do Google. Michael Zalewski criou uma ferramenta genérica para a identificação de falhas em navegadores de internet, chamada cross_fuzz. Em julho, ele alertou a Microsoft para possíveis problemas no navegador da empresa. A companhia pediu que Zalewski não lançasse a ferramenta por um prazo “indefinido”.



O pesquisador afirma que a empresa não informou quando a falha seria corrigida e, por isso, lançou a ferramenta mesmo assim. Brechas graves similares no Firefox e no Opera foram encontradas e os desenvolvedores corrigiram as mais sérias, segundo o especialista.



É a terceira vez que um pesquisador do Google divulga uma falha em um produto da Microsoft, embora tenham feito isso como indivíduos, e não como funcionários da gigante de buscas. Junto de Zalewski estiveram Tavis Ormandy e Chris Evans.



Brechas sem correção

Falhas sem correção são chamadas de falhas “dia zero”. O número zero é uma referência a quantos dias um código malicioso está disponível após o lançamento de uma solução. Um código malicioso que é disponibilizado no mesmo dia em que uma correção saiu é “dia um”. O zero indica que foi lançado antes da correção, ou seja, antes do dia um.



A empresa de segurança Vupen mantém uma lista de brechas não corrigidas pela Microsoft. Porém, as quatro divulgadas no IE e no Windows permitem a instalação de vírus (“execução de código”, no jargão técnico) e, por isso, são críticas.

fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/01/em-um-mes-quatro-brechas-graves-no-windows-e-ie-sao-reveladas.html





segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Cientistas criam chip com 1000 núcleos



SÃO PAULO - Cientistas da Universidade de Glasgow, na Escócia, criaram um processador com mais de mil núcleos.


O resultado representa um grande salto se comparado aos computadores atuais que têm em sua CPU, a unidade central de processamento que lê e executa instruções, até 16 núcleos.


Com o chip de mil núcleos, o Dr Wim Vanderbauwhede e colegas da Universidade de Massachusetts Lowell foram capaz de processar um dos algoritmos centrais do formato de vídeos MPEG (o mesmo do YoutTube) a uma velocidade de 5 Gigabytes por segundo – 20 vezes mais rápido do que os atuais desktops topo de linha.


O segredo está em um chip especial chamado Field Programmable Gate Array (FPGA). Assim como todos os microchips, ele contém milhões de transistores, porém, nos FPGAs, estes podem ser configurados em circuitos específicos pelo usuário ao invés de serem programados em fábrica. Essa característica permitiu que a equipe de pesquisadores dividisse os transistores do chip em pequenos grupos, atribuindo a cada um deles uma tarefa diferente.


Criando mais de mil mini circuitos, eles conseguiram formar mil núcleos trabalhando instruções independentes. Para tornar o processador ainda mais rápido, cada núcleo recebeu uma quantidade de memória dedicada.


O resultado ainda é o que se chama de “prova de conceito”, e serão necessários outros estudos antes que alguma aplicação comercial possa ser cogitada. Atualmente, os FPGAs não são usados em computadores comuns por serem difíceis de programar, no entanto, experimentos como esse ressaltam suas outras características: sua enorme capacidade de processamento e seu baixo consumo de energia (obtido graças à sua velocidade de operação).


(fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/cientistas-criam-chip-com-1000-nucleos-03012011-8.shl)